Em uma iniciativa pioneira no Brasil, o Grupo Hacasa, de Joinville-SC, lança o Projeto Metro Verde para compensar, com a preservação de florestas de Mata Atlântica, o impacto da indústria da construção civil no meio ambiente. Prevê que, para cada metro quadrado construído, uma quantidade equivalente de área de mata nativa na região Norte de Santa Catarina será preservada por um período mínimo de 10 anos, garantindo a captura do gás carbono gerado no processo industrial da construção civil. Leia aqui.
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À medida que a supressão da vegetação na Riviera Santa Maria avança, cabe ressaltar que o trabalho acontece em apenas 40% da gleba. 512.000 m2 serão mantidos em um maciço contínuo de vegetação nativa. As áreas verdes e espaços livres de uso público destinados ao lazer da população, mais os lotes para equipamentos urbanos e comunitários e o sistema viário ocuparão outros 252.000m². A implantação total do projeto levará muitos anos, mas será feita integrando homem e natureza. O mapa do projeto, concebido pelo urbanista Jaime Lerner, ilustra bem esse conceito.
Em 2020, Lisboa foi escolhida a Capital Verde da Europa. 85% dos moradores da cidade estão a no máximo 300 metros de um parque de médio ou grande porte. Lisboa tem 41 metros quadrados de área verde por habitante, mais que o triplo do mínimo recomendado pela Organização Mundial de Saúde (12 metros quadrados). Leia aqui.
A experiência de Jaime Lerner, o urbanista que transformou Curitiba num modelo para o mundo, embasa a proposta de mobilidade dentro da Riviera Santa Maria. Uma via estrutural, para o trânsito intenso de veículos. A rambla, uma via diferenciada, para o encontro das pessoas. Duas vias que ladeiam os canais que integram o projeto de drenagem da área. Uma via para o comércio leve. Algumas vias locais, para acesso aos prédios residenciais. E muitas vias para pedestres. A ideia é fomentar o convívio e a saúde das pessoas. Deixar o carro na garagem!
Em Estocolmo, capital da Suécia, dois bairros funcionam como laboratório. Sjostad e Royal Seaport encantam à primeira vista. São arborizados, com ruas amplas e prédios modernos. Em vez de cada morador ter o seu quintal, há áreas comuns de convivência no meio dos prédios. Para substituir os veículos poluentes, há transporte coletivo, pontos de carros elétricos e calçadas largas com trilhas para bicicletas e patinetes. Sjostad é recheado de praças arborizadas, e Royal Seaport se situa ao lado de um dos pulmões da cidade, um parque público. “A ideia é que Royal Seaport seja um bairro modelo, e a cidade inteira adote no futuro o que estamos experimentando lá”, diz a sueca Camilla Edvinsson — uma das responsáveis, na prefeitura de Estocolmo, pela administração de Royal Seaport. Leia aqui.

