O loteamento Riviera Santa Maria contará com dois Parques Públicos: o Norte e o Sul. A localização e circuitos dos parques estão demonstrados na imagem do estudo conceitual de arquitetura e paisagismo contratado pela IGG junto à Jaime Lerner Arquitetos Associados. As lagoas, além de servirem como elemento de contemplação, têm importante função no sistema de drenagem. E a criação de alternativas para o lazer e esportes, em áreas próximas do comércio e habitação, contribuem para uma boa qualidade de vida da população.
pedro
Na apresentação de 05/04/23, na Câmara Municipal de Itapoá, o arquiteto Paulo Kawahara, da Jaime Lerner Arquitetos Associados, mostrou os “pontos cardeais” do projeto Riviera Santa Maria. Depois da fase mais demorada, de licenciamento e aprovação do loteamento, o foco agora está nas obras de infraestrutura. Depois serão oferecidos ao público os primeiros prédios residenciais e comerciais. Com planejamento, o futuro será melhor para todos.
Um dos itens do Manual de Desenvolvimento Urbano, instrumento regulador de fidelidade ao conceito idealizado para a Riviera Santa Maria, trata da arborização. Além do sombreamento, as árvores evitam ilhas de calor, moderam o microclima e reduzem a poluição. As espécies vegetais que serão implantadas na Riviera são nativas da Mata Atlântica e estão classificadas de acordo com o tipo de via em que se inserem. Para as vias de pedestres, por exemplo, será usado o Ipê Amarelo. Já para criar um túnel nas vias maiores, a escolha recai sobre o Jacarandá e o Jerivá. Ao todo, serão dez espécies.
Aconteceu nesta quarta-feira, 05/04/23, uma apresentação sobre a Riviera Santa Maria, na Câmara Municipal de Itapoá-SC. Pela IGG, empresa proprietária da área e responsável pelo empreendimento, falaram Rubens Geraldo Gunther e Harry Louis Franke, abordando o histórico, as premissas, os diferenciais e o estágio atual do projeto. Rovane França, da Vector, detalhou os projetos de infraestrutura. Paulo Kawahara, da Jaime Lerner Arquitetos Associados, apresentou a atualização do Masterplan e destacou: “Não é só um desenho bonito; é todo esse embasamento, que foi montado ao longo de dez anos; isso não tem paralelo. É um processo que merece respeito e admiração.” A apresentação completa (1h38m) pode ser assistida aqui.
“Nós, os que vamos à praia, vamos sempre mais ou menos atrás da mesma coisa: das marcas do que o mundo era antes que a mão do homem decidisse reescrevê-lo.” Assim Alan Pauls inicia “A vida descalço”, livro disponível na Companhia das Letras: “Nesta mescla de ensaio e memória, o autor argentino faz da praia o lugar da disponibilidade, dos encontros, do ócio, espaço-chave na vida moderna; experiência íntima e estereótipo, utopia selvagem e palco daquilo que chamamos de civilização.”
Na foto, Daisy Galdino Andreazzi e seu primo Paulo Afonso, em 1975, em Itapoá, depois de ajudar a desencalhar o carro. Nessa época esperava-se a maré baixar para ir comprar peixe em Itapema. E era comum encalhar o carro nas subidas da praia para o combro em razão da areia fofa (areião). Em ritmo de aventura!